Conhecida como solvente universal, a água é de fundamental importância nas rotinas de laboratórios. No entanto, garantir sua qualidade para as diversas aplicações nem sempre é algo fácil.
Empregada para a reação química, ela precisa apresentar um alto nível de pureza, estando o máximo possível livre de microrganismos, matérias orgânicas e demais poluentes para que possa ser devidamente utilizada.
A purificação da água
Para todos os empregos nas análises clínicas a água precisa passar por processo de purificação. Cada uso exige um nível distinto de pureza.
De pura até ultrapura, o nível de pureza é determinado conforme a finalidade, como por exemplo preparação de tampões, cultura de células, histologia, análise de TOC.
Contaminantes na água afetam diretamente os resultados dos testes, podendo comprometer até mesmo possíveis diagnósticos baseados nos exames.
Para isso, existem purificadores capazes de colocar a água no padrão necessário para a aplicação nos testes laboratoriais.
Problemas no abastecimento
No entanto não basta adquirir e instalar os purificadores. Mesmo quando se trabalha com aparelhos de alta qualidade, é importante lembrar que a água é um mineral muito suscetível à contaminação, inclusive após o processo de purificação.
Outro ponto relevante, é relativo à água recebida pela rede de abastecimento. Ela precisa ser testada antes da purificação, pois para que o processo seja garantido existe um padrão mínimo de qualidade que precisa apresentar.
A água recebida pela rede pública recorrentemente possui níveis de cloro acima do aceito para passar pela purificação. Esse elemento, dependendo da quantidade, pode não ser retido pelo filtro de carvão do aparelho, danificando-o e ainda se manter presente na água.
Isso por sua vez pode provocar a oxidação de certos reagentes e alterar os resultados do teste.
Um outro exemplo de problemas recorrentes na água recebida por redes públicas é a presença de metais que pode interferir nos resultados de exames que trabalham com reações enzimáticas, pois o excesso de metais pode acelerá-las.
Controle de qualidade
Para certificar a qualidade da água utilizada ela deve ser testada para componentes minerais como o cloro e metais e para a presença de matéria orgânica e micro-organismos.
No primeiro caso devem ser feitos testes de resistividade. Ele consiste na aplicação de pequenas correntes elétricas em amostras da água que será utilizada. Conforme a condução apresentada é possível determinar o nível da pureza.
Já os testes para determinar a presença de microrganismos podem ser feitos com microscópios de alta potência.
Os laboratórios podem optar por adquirir matérias, equipamentos e pessoal especializado para realizar esses testes. Também podem terceirizar o serviço ou mesmo parte dele.
Nesse último caso, as empresas precisam ser certificadas pelo INMETRO ou pela ANVISA.
Esperamos ter ajudado para que você mantenha o nível de pureza da água em seu laboratório.
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