De forma geral, os deionizadores são utilizados para a reconstituição de reagentes, preparação de soluções de enxague e de tampões, bem como em análises instrumentais. E, apesar de presentes em rotinas laboratoriais, são amplamente empregados em indústrias farmacêuticas e de cosméticos.
Neste artigo, entenda a importância do método para o mercado e a diferença entre um deionizador de água industrial com leito misto e um desmineralizador de leito separado.
Uma boa leitura!
Como já vimos em outros posts, a deionização se utiliza de sistemas baseados em resinas de troca iônica regeneráveis para retirar as impurezas da água.
De forma geral, na deionização, a troca de íons é feita em colunas. Nela, as microesferas – que estão presentes em cada uma – entram em contato com a água e liberam resina catiônica (hidrogênio) e aniônica (hidroxilas).
Com a troca de íons de H+ e OH- por contaminantes catiônicos e aniônicos, respectivamente, a água se torna própria, pura e cristalina para utilização.
Apesar de existirem outros métodos de purificação, como a osmose reversa e a destilação, a deionização se destaca no mercado em razão de seus benefícios. Entre eles estão:
baixo custo de implementação;
alta capacidade de filtragem; e
praticidade de instalação e armazenamento.
O deionizador de leito misto difere-se daquele de leito separado, sobretudo, pela maneira que os cátions e os ânions são tratados. Enquanto no primeiro sistema a desmineralização ocorre em uma única coluna, no segundo o processo é realizado em duas colunas, uma com íons de carga positiva e outra com íons de carga negativa.
Outra diferença está no preço. O sistema desmineralizador ou deionizador de leito misto é consideravelmente mais barato, embora o seu desgaste seja maior. O de leito separado, por sua vez, é mais custoso, mas não requer muita manutenção nem pessoal especializado para fazê-lo. Cabe aos usuários decidirem em qual sistema é mais vantajoso investir.
Essa tomada de decisão deve considerar a satisfação das necessidades de um negócio, assim como a economia de recursos no médio e longo prazo.
No entanto, para a indústria de cosméticos, recomenda-se o uso de leitos separados e um leito misto (para o polimento final), já que o leito separado raramente assegura a água com condutividade determinada pela Farmacopéia Brasileira: menor que 1,3 µS.cm-¹.
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