É essencial que os processos de purificação sejam realizados de maneira a eliminar não apenas microrganismos, mas também o cloro e elementos como cálcio, magnésio e ferro. Os processos geralmente executados para tornar a água potável são insuficientes, já que se baseiam apenas na eliminação de coliformes.
Tipos de água
Antes de tratar dos métodos de purificação da água, é necessário explicar que o grau de pureza necessário dependerá de sua utilização. Os graus de pureza são cinco:
As especificações para cada tipo de água podem ser encontradas na Farmacopeia Brasileira, publicada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária):
Processos
Para se obter o grau de pureza da água necessário à indústria farmacêutica, geralmente utilizam-se alguns dos métodos a seguir:
Também são utilizados métodos como deionização, geralmente combinada a outros processos; radiação UV, geralmente empregada como método bactericida; filtros de carvão ativados, para eliminar o cloro e as substâncias orgânicas da água; adsorção orgânica, para remover contaminantes orgânicos; e filtros microporosos ou submicroporosos, que retém substâncias maiores a 0,2 micrômetro.
Tratamento com aditivos químicos, com o objetivo de ajustar o PH da água e remover carbonatos e amônia, também podem ser realizados. Um dos aditivos mais comuns é o ozônio, que obviamente deve ser eliminado por algum processo posterior.
Orientações
É importante mencionar que o método escolhido deve estar de acordo ao grau de pureza exigido. Pode-se, ainda, utilizar esses métodos de maneira isolada ou combinada, desde que sejam executados de maneira precisa.
Para garantir a qualidade da água, deve-se ainda tomar as devidas precauções em relação ao correto armazenamento e distribuição da água, já que sistemas inadequados ou higienizados de maneira incorreta podem alterar a qualidade da água e impactar negativamente a eficiência dos processos de purificação.