Embora o nome seja complicado e possa assustar, esse é um processo já bastante comum em farmácias de manipulação e utilizado também por outros segmentos da indústria, como a produção de vinhos e a dessalinização da água.
Em geral, aprendemos o termo “osmose” nas aulas de Biologia da escola, referindo-se à troca de água entre as células do nosso corpo. Nesse processo, a água move-se através de uma membrana semipermeável, da solução menos concentrada para a solução mais concentrada, até que ambas atinjam o mesmo nível de concentração.
Para exemplificar, imagine que você tem um recipiente dividido ao meio por uma membrana semipermeável. De um lado desse recipiente, há água, e do outro, alguma outra substância, como sal, por exemplo.
A tendência é que a água atravesse a membrana, preenchendo também o lado com sal, fazendo ambos os lados terem uma solução com a mesma concentração de água.
Na osmose reversa, o processo é o contrário. Ou seja, a água vai passar do meio mais concentrado para o menos concentrado.
Utiliza-se uma membrana semipermeável mais seletiva, que permite que apenas água passe para o outro lado. Então, o lado mais concentrado recebe uma pressão, fazendo a água passar para o lado menos concentrado. O resultado disso é que a água fica mais dissolvida e, portanto, mais pura.
A osmose reversa retém 98% dos sais minerais contidos na água, além de também eliminar bactérias.
De acordo com normas da Anvisa, as farmácias de manipulação devem possuir o próprio sistema de filtragem de água. A norma ainda acrescenta que a água utilizada na manipulação de medicamentos deve ser tratada em condições de extrema esterilização e armazenada por não mais do que 24 horas.
Entre os processos de purificação de água disponíveis no mercado, a osmose reversa é o mais indicado para laboratórios de manipulação de medicamentos, pois traz inúmeras vantagens.
Em primeiro lugar, os equipamentos utilizados para realizar a osmose reversa ocupam muito menos espaço do que os utilizados no processo de destilação, por exemplo. Isso ajuda no aproveitamento de espaço na empresa, o que, em longo prazo, gera economia.
Além disso, é um processo muito mais eficiente. Como já explicado, quase 100% dos resíduos sólidos contidos na água são filtrados, além de remover bactérias e outros micro-organismos. Isso é de extrema importância para a indústria farmacêutica, que necessita da água pura e livre de contaminantes para a produção de remédios, para evitar o contágio de doenças.
Outra vantagem é o menor desperdício de recursos hídricos, o que, além de ser mais sustentável para o meio ambiente, também significa uma redução de custos em longo prazo.
Entre em contato conosco e faça seu orçamento, clique aqui.