Os abrandadores são um dos principais equipamentos utilizados na indústria para o tratamento da água. Com eles, é possível fazer a retirada dos sais de Cálcio (Ca²+) e Magnésio (Mg²+) em sistemas de abastecimento. Assim, prevenimos incrustações em tubulações devido à dureza da água. Neste artigo, vamos apontar quais fatores você deve analisar ao escolher usar os abrandadores.
Geralmente, esse equipamento é constituído de um vaso de pressão confeccionado em aço carbono revestido ou fibra de vidro. Na parte interna encontra-se a resina de troca iônica, também denominada catiônica, responsável por eliminar a dureza da água. Esse tipo de equipamento é indispensável em dois contextos particulares.
O primeiro deles é o tratamento de água utilizada para alimentar caldeiras de baixa pressão. O segundo, os sistemas que trabalham com aquecimento e resfriamento do líquido. Sua utilização evita o descarte de água nos sistemas e por combater a incrustação, diminui a necessidade de manutenções corretivas.
Antes de listar quais fatores você deve analisar ao escolher usar os abrandadores, é importante entendermos como funciona esse equipamento. A resina catiônica presente no interior do vaso de pressão vai promover uma substituição de Cálcio e Magnésio por sódio.
Como havíamos dito, esse processo evita incrustações, seja em tubulações, aquecedores, chuveiros ou qualquer maquinário por onde passe a água. Vale ressaltar que depois de um tempo a resina perde a sua capacidade de troca. É necessário, então, aplicar uma solução de cloreto de sódio para regeneração.
A frequência com que se deve realizar esse procedimento varia conforme o volume e a dureza da água no sistema. É claro que montar o equipamento vai demandar atenção a alguns elementos para que o funcionamento ocorra conforme descrito. Nos tópicos seguintes tratamos destes itens de forma detalhada. Confira!
É altamente recomendável à instalação de uma válvula automática junto ao seu abrandador,sobretudo, para facilitar a etapa de regeneração. Além disso, você vai ter um ganho mais geral em termos de eficiência do sistema. O que isso significa é que será mais fácil realizar os procedimentos operacionais.
Como resultado, garantimos a qualidade no funcionamento do equipamento e também de todo o sistema ao qual ele está ligado. E esta é uma medida que vai ter ainda um impacto em termos de custo-benefício. O segundo detalhe para se ter em vista na sua escolha são os tanques utilizados.
O ideal é que os reservatórios pressurizados não enferrujem e possuam diafragma interno para fazer a pressurização da água tratada. Isso é especialmente necessário quando falamos de tratamento e purificação por osmose reversa. É o que ocorre no caso dos purificadores e deionizadores, por exemplo.
O papel da crepina está diretamente ligado à retenção da resina ionizante. Nos vasos de troca e separação, ela também ajuda a reter areia e carvão. Ela é inserida nos filtros abrandadores e também pode impactar no custo-benefício do sistema.
Isto ocorre, porque a crepina possibilita economizar na quantidade de peças utilizadas para acompanhar a vazão. Por fim, é fundamental atentar aos elementos filtrantes. Em cada sistema pode-se utilizar uma combinação diferente. Além da resina de troca iônica, em alguns casos se aplica carvão ativado granulado, areia, zeolito, entre outros.
Fique atento à necessidade específica do seu sistema na hora de montar o equipamento. Ainda está em dúvida sobre quais fatores você deve analisar ao escolher usar os abrandadores e precisa de serviços em tratamento de água? Então, não deixe de visitar a nossa página e entrar em contato!