Esse equipamento tem como função principal eliminar vapores e gases tóxicos do ambiente. Ela também atua como uma barreira física entre as reações químicas e o restante do laboratório.
Dessa forma, a capela de exaustão exerce uma importante função de proteção aos profissionais do laboratório. Não só contra gases tóxicos, mas também contra o vazamento de produtos químicos e, até mesmo, chamas.
Entretanto, para ela poder proteger os profissionais do laboratório corretamente, a capela precisa ser utilizada da forma correta. A seguir vamos tratar sobre os erros ao usar a capela de exaustão.
1. Não saber medir a velocidade de exaustão
A velocidade de exaustão é o que garante que a capela será capaz de eliminar os gases e vapores tóxicos produzidos pelas reações químicas. Por isso, é importante determinar se a velocidade está nos parâmetros corretos.
Para medir a velocidade de exaustão, deve ser utilizado um anemômetro. A aferição precisa ser realizada com o anteparo ou janela completamente aberta.
O anemômetro deve ser colocado a cerca de 20 centímetros da abertura da capela para realizar uma leitura correta. Uma velocidade de exaustão entre 0,6 e 1 m/s (metro por segundo) é a ideal para o trabalho.
Em casos com velocidades inferiores a 0,6 m/s não é possível fazer a retirada dos gases eficientemente. Já em situações em que a velocidade de exaustão é maior que 1 m/s, cria-se um ambiente de turbulência que prejudica a saída dos vapores tóxicos.
2. Fazer reações próximas à porta
Outro erro muito comum é fazer as reações próximas à porta da capela e, consequentemente, do profissional responsável. Nessas situações, o equipamento pode não conseguir eliminar todos os gases antes que ele entre em contato com o profissional.
Para evitar esse tipo de problema, basta realizar as reações na distância apropriada. Os reagentes químicos devem ser manipulados a, no mínimo, 20 centímetros da abertura da capela.
Dessa forma, o equipamento será capaz de eliminar os vapores tóxicos antes que ele entre em contato com alguém.
3. Excesso de vidraria
A capela de exaustão não pode ser utilizada como área de armazenamento para vidraria ou outros equipamentos laboratoriais. Além disso, no momento da sua utilização deve-se evitar o acúmulo de frascos e/ou equipamentos.
A presença de vários objetos dentro da capela de exaustão acaba prejudicando o fluxo de ar no equipamento. Isso pode fazer com que os gases e vapores tóxicos acabem retornando para o ambiente do laboratório.
Além do retorno de gases tóxicos, a presença dos reagentes químicos e de resíduos podem criar as condições necessárias para causar um grave acidente.
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